quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DESEMPREGO E DEPRESSÃO


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Entre o início dos sinais de crise e a situação de desemprego propriamente dita podem decorrer vários meses, marcados pelo desgaste e pela preocupação exacerbada. Esta consumição de energia pode levar ao desespero e à sensação de que o desemprego é um problema inultrapassável. De resto, um dos sinais de depressão é exactamente o pessimismo – “nada na minha vida corre bem, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isto só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim…”.
Como se tudo isto não fosse suficiente, há ainda muitos trabalhadores expostos a situações de assédio moralem que a entidade empregadora, normalmente porque não quer cumprir as suas obrigações financeiras associadas ao despedimento do trabalhador, o humilha sistematicamente, tentando que saia “pelo próprio pé”, isto é, sem ver os seus direitos garantidos. Infelizmente, a crise financeira tem contribuído para que muitos empresários façam uso desta estratégia, de forma cada vez mais camuflada.
Nestes processos, é usual que a ansiedade do trabalhador esteja elevada durante largos meses (às vezes anos). Resultado: auto-estima fragilizada, tensões familiares e, em muitos casos, depressão. Estes casos são mais frequentes em pessoas entre os 25 e os 50 anos, com filhos a seu cargo e que vivam em zonas urbanas".

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Um suicídio no trabalho é uma mensagem brutal"


"Nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. O fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho. Christophe Dejours, especialista na matéria, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio."

Ver a entrevista completa aqui:

http://www.publico.pt/Sociedade/um-suicidio-no-trabalho-e-uma-mensagem-brutal_1420732

Aula nº 1 - 27/02 - Apresentação e discussão do programa e formas de avaliação

23 de Fevereiro de 2010


Aula nº 1 - Apresentação e discussão do programa e formas de avaliação

De acordo com o que foi referido na aula de hoje, o Modelo de Avaliação da U.C. de Trabalho e Culturas Profissionais assenta em:

1 - dois mini-testes a efectuar, em data ainda indefinida, com o peso 35% cada (testes de consulta);

2 - trabalho prático : "E-portfólio" sobre temática das Organizações e Trabalho (a escolher sob orientação do Professor). Criação de grupos, preferencialmente de 1, 2 ou 3 elementos. Com o peso de 20%. Estes "e-portfólios" serão transformados a aulas a apresentar pelos alunos em calendário a definir.

3 - participação nas aulas através da criação de sínteses, resumos, comentários sobre os respectivos temas a serem abordados nesta U.C. no blog da mesma (10%).

O programa da UC está aqui: