terça-feira, 30 de março de 2010
Teste de 6 de Abril de 2010: sugestões para a sua preparação
LESSA, Sérgio (2010) , "Trabalho Imaterial: Negri, Lazzarato e Hardt”, Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/index.php/estudos/article/viewFile/414/1212 [5 de Janeiro de 2010])
ELEUTÉRIO F. S. PRADO, "Pós-grande indústria: trabalho imaterial e fetichismo - uma crítica a A. Negri e M. Hardt2, in Crítica Marxista, nº 17, 2006, pp. 109-130. Disponível em:http://www.scribd.com/doc/23747129/PRADO-E-S-Pos-grande-industria-trabalho-imaterial-e-fetichismo-uma-critica-a-A-Negri-e-M-Hardt [15 de Março de 2010]
quinta-feira, 25 de março de 2010
Adiamento do prazo de entrega da recensão - passa para 31 de Março de 2010
Vânia Gisele Bessi , “Espaço-temporalidade, Trabalho Imaterial e Resistência: reflexões sobre o cotidiano do trabalho contemporâneo”, in SOCIUS, Nº 1/2007 Disponível em:http://
sexta-feira, 19 de março de 2010
Atenção, na próxima 3ª Feira, Aula Aberta
"The Rise of New PlaNET (international communication 2.0) and the Trends of Emerging web-native world".
Prof. Kazimierz Krzysztofek, PhD
(Institute of Sociology, University of Bialystok, Poland)
Data: 3ª Feira - 23 Março de 2010 das 14 às 17h.
Local: Universidade do Minho, Complexo Pedagógico 3 - Gualtar. Sala 3.301
I - Rise of the Global Communication 2.0: From Institutions to Networks
The lecture is meant at giving an answer to important question what kind of culture is emerging in international networks, what cultural activities of people on the net are like and what future they will create, how they will feature the international communication thus tracking the future trends of social and cultural development, in what degree this will be a continuity and in what measure new cultures will change the world in generations to come. International communication as a term seems a bit obsolete as we do not really know what the very word “nation” means nowadays. That is why when talking about communication 2.0 the “global communication” seems more relevant.
II. Emerging web native world: cultural and institutional time lag
Here I attempt at answering a question what a new quality the present day Web–coined 2.0 – creates as a product of digital network technologies of cooperation and user generated contents. The Author reflects on the nature of this emergent phenomenon: to what extent it is an open participatory system of information/knowledge creation and distribution beyond markets and corporations, in what measure a new system of market regulation and in what degree a self-regulating and self-poietic system to use the Niklas Luhman’s term, and, finally, what cultural and institutional change it brings about. To get a better grip of the nature of this change a general conceptual framework has to be conceived that is based on legitimate principles of power and freedom in networks.
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Brief CV
Kazimierz Krzysztofek's fields of research and scholarly competence include: the impact of information technology on the arts; the implications of IT for cultural industries and culture production, distribution, and consumption; and community cultures and civil society. Since 1994 (until 2000) he worked at the Institute of Culture as Director for Research. He has been Professor of Sociology at the University of Bialystok since 1997, vice-president of the Pro Cultura Foundation and a member of the Polish Academy of Science Committee for Forecasting "Poland 2000Plus" since 1995. Since 2000 he has been professor of sociology at the Warsaw School of Social Psychology in Warsaw. ;; He is also a member of the International Studies Association, as well as a member and former board member of the European network of research institutes on culture and culture documentation centers (CIRCLE). In 1987/88 he was senior Fulbright scholar in the MIT Center for International Studies (Program on International Communication) and in 1996, a visiting lecturer at the Pennsylvania State University, State College, Pa, He has published widely and received numerous awards and honours. I.a. he is co-author of the university text-book : Understanding Human Development: from traditional to information society (2002), as well as UNDP Report” Poland on the way to Information Society: Logging on (2003)
No âmbito das aulas de "Trabalho e Culturas Profissionais" do Curso de Sociologia
Apoios : Departamento de Sociologia, Curso de Sociologia, Programa ERASMUS.
terça-feira, 16 de março de 2010
Aulas de 9 e 16 de Março de 2010
Mini-teste - 6 de Abril
Mini-trabalho até dia 29 de Março
Vânia Gisele Bessi , “Espaço-temporalidade, Trabalho Imaterial e Resistência: reflexões sobre o cotidiano do trabalho contemporâneo”, in SOCIUS, Nº 1/2007 Disponível em:http://
segunda-feira, 8 de março de 2010
Depressão no trabalho
Depressão no trabalho
Crise, desemprego ou excesso de trabalho tem vindo a agravar a saúde mental do nosso país, sendo que, estima-se que 20% dos Portugueses sofrem de depressão e que os custos associados a esta doença ultrapassem os seis mil milhões de euros. A realidade, é que a venda de psicofármacos disparou 3.6% entre 2003 e 2008 e que a depressão está associada à perda de 1200 vidas por ano e, em conjunto com a esquizofrenia esta é responsável por 60% dos suicídios.
No estudo Europeu: “Custos dos distúrbios mentais na Europa”, realizado pelo Conselho Europeu das doenças cerebrais em 28 países europeus, a depressão aparece como a doença psiquiátrica mais cara, com gastos de 1.7 mim milhões de euros, seguido da demência com o gasto de mil milhões de euros e por último, a dependência com 881 milhões.
Mas porque será que isto acontece? Será culpa das empresas, pelos resultados que querem ver obtidos? Pelas avaliações que fazem? Será culpa da sociedade, que se está a tornar violenta? Ou será culpa do indivíduo? São questões às quais ficamos sem resposta, no entanto, o psiquiatra José Miguel Caldas afirma que a culpa nem é da sociedade nem do indivíduo vulnerável, diz que isto acontece porque as pessoas estão a pagar pela exigência que lhes é imposta para uma maior produtividade, pois se olharmos para as sociedades mais tranquilas não acontece nada disto, mas também não progridem economicamente. Podemos ver isto nos Estados Unidos, onde é um país rico, mas é um país onde existe muita prevalência para as doenças psiquiátricas. Assim, existe um equilíbrio que as pessoas têm que encontrar, por enquanto, enquanto não encontram este ponto de equilíbrio vão havendo os suicídios devido à pressão no trabalho. Temos como exemplo a France Télécom, onde se suicidaram 24 pessoas em 18 meses acontecendo isto porque muitos reagiram mal ao novo ritmo da empresa e suicidaram-se. Deste modo, a maior exigência deixa os mais vulneráveis em maus lençóis: os esquizofrénicos descompensam, as pessoas com tendências depressivas deprimem-se e alguns suicidam-se.
Em Portugal, os grupos mais vulneráveis à doença – depressão são os pobres, os idosos e as mulheres, sendo que infelizmente, no nosso país o estigma desta doença é muito grande.
O Coordenador Nacional para a Saúde Mental, José Miguel Caldas de Almeida diz que para ultrapassar este estigma é necessário criar equipas multidisciplinares para apoiar a reintegração dos indivíduos na sociedade, por isso mesmo é esta uma das metas que quer levar para a frente, uma vez que as pessoas tentam esconder esta doença para não virem a ser discriminadas, nem a nível pessoal nem a nível profissional. Há assim uma série de preconceitos acerca de pessoas com depressão, tais como i) pessoas violentas; ii) agressivas; uma série de ideias negativas que vão circulando entre as pessoas e que muitas vezes levam a atitudes de rejeição e exclusão,
Deste modo, as doenças mentais são uma das principais causas da diminuição de produtividade, seja por absentismo, seja por gerar menos capacidade na prestação de serviços, podemos assim dizer que as doenças psiquiátricas têm um grande impacto em termos de incapacidade para o trabalho. Os custos das doenças psiquiátricas não estão apenas nos tratamentos, que como vimos anteriormente, tem custos elevados, mas também na diminuição da produtividade. Portanto, as empresas são uma das principais vitimas nestas doenças, que para além de afectarem os indivíduos afectam também as famílias, a economia e a coesão social.
O objectivo do actual plano de saúde mental é então, que toda a população Portuguesa tenha acesso a cuidados básicos de saúde mental, com a ajuda de unidades de cuidados continuados integrados de saúde mental, como equipas de apoio domiciliário, unidades sócio ocupacionais e unidades residenciais.
Irene Ribeiro
Aluna nº 52309